A sutil arte de não da a mínima
Aconteceram algumas coisas nas nossas vidas em quê chegamos a não dá a mínima nem para as pessoas e muito menos para as coisas. Isso já aconteceu com você e sei que essa atitude fez toda diferença.
Muitos dizem que a palavra chave para se obter o sucesso e a confiança na vida é simplesmente “não dá à mínima”. Você já presenciou alguma situação em quê alguém da mesma empresa que você trabalha tenha chamado seu líder de fraco, e mesmo assim ele não foi demitido? Caramba, esse cara não pegou as contas.
Com certeza você deve conhecer alguém que não dá à mínima e assim mesmo realizou feitos incríveis. E você? Está esquecendo de você? Talvez tenha havido algum momento em sua vida em que você simplesmente “chutou o balde” não dando a mínima para o que estava acontecendo e mesmo assim se destacou e obteve resultados extraordinários.
A sutil arte de não da a mínima
O ponto chave é que nós lutamos muito ao longo de nossas vidas, e por isso não nos importamos e acabamos não dando a mínima inclusive para algumas situações que não merecem essa atitude. Importamos-nos muito com coisas desnecessárias, ou seja, damos a mínima para aquele atendente rude que devolve o troco com muitas moedas, damos à mínima quando chove pela manhã e deveríamos sair para caminhar, quando o nosso programa favorito é cancelado.
Quando damos muita importância para as coisas ou pessoas isso pode ser ruim.
Quando estamos acostumados a falar dane-se e então escolhemos mudar essa atitude e paramos, passamos a nos sentir confortáveis e felizes em todos os momentos, aí é que está o perigo e então nos ferramos.
Quando mudamos e paramos de dá à mínima, paramos com o dane-se, caímos em um fracasso menos assustador. O que não percebemos é que existe a sutil arte do não dá à mínima.
A sutil arte de não da a mínima
É preciso desenvolver a capacidade de controlar e saber gerenciar os dane-se que são dados, pois será a essências da sua força e integridade. Devemos ser como um bom vinho, os “dane-se”, os “não dá a mínima”, o “chutar o balde” devem envelhecer e serem dado sobre uma situação realmente importante.
Isso pode parecer fácil, mas não é. Mostrarei aqui como é essa sutil arte.
• SUTILEZA 1 – Não dá a mínima, não significa ser diferente, significa apenas estar confortável com ser diferente: Quando você age de maneira diferente não dando a mínima tão pouco mandando um dane-se, as pessoas passam a olhar para você como sendo um indiferente perfeito, sereno para tudo, tendo uma calma que possa resistir todas as tempestades. Acredite não tem nada de admirável ou confiante nisso. As pessoas indiferentes tentam essa indiferença por que na realidade são acostumados a não dá a mínima para as coisas e pessoas. Eles estão com medo do mundo e as repercussões de suas próprias escolhas, por isso se escondem em um poço sem emoção cheio de coisas infelizes o qual exige muito tempo e energia.
• SUTILEZA 2 – Para não dar a mínima para as dificuldades, você deve primeiro dá a mínima para algo mais importante do que as adversidades: O problema com as pessoas que passam o tempo demonstrando insatisfação, mandando dane-se para tudo e todos, não dando a mínima para absolutamente nada, é que essas pessoas não têm mais nada de importante para fazer.
Você já presenciou alguém por diversas vezes “explodindo” por algo que consideramos besteiras? Por exemplo, a pessoa vai ao mercado e ao receber o troco percebe que está faltando 2 centavos, e por esse motivo a cliente faz a maior confusão com a caixa, ou devido alguém ter mudado de canal a TV começou a maior briga. Isso acontece por que a pessoa não tem muitos acontecimentos relevantes em sua vida para “chutar o balde” por algo importante, esse é o real problema.
Na vida, os nossos dane-se devem gastos com coisas que tenham importância. Devemos saber como cada um de nós usará os nossos “dane-se”, “não estou nem aí”, “não dá a mínima”, devemos gastá-los com muito cuidado, prudência e bastante sabedoria.
• SUTILEZA 3 – Todos nós temos um número limitado de dane-se para dar; Preste atenção onde e com quem você usará: Quando jovens temos muita energia e damos muita importância para tudo e consequentemente espalhamos muitos “dane-se”, para tudo e todos. A medida que envelhecemos, ganhamos experiências e percebemos que muitas coisas que aconteceram e que estão por acontecer terão pouco impacto nas nossas vidas. Passamos a perceber então que pessoas dão atenção aos detalhes superficiais e nós nos concentramos mais em fazer coisas para nós mesmos e não para as outras pessoas. Tornamo-nos seletivos, isso chamamos de maturidade. À medida que envelhecemos, nossos níveis de energia diminuem, nossa identidade é solidificada e sabemos quem realmente somos.
A sutil arte de não da a mínima
Nem sempre ao dizer “não tô nem aí” não significa que não nos preocupamos. Só precisamos ser coerentes com o que realmente acreditamos. Devemos nos importar com o que faz parte das nossas vidas, que são nossas famílias, nossos melhores amigos, ISSO É SUFICIENTE, pois faz-nos realmente muito feliz. Pois quando acordarmos e estivermos velhos serão essas pessoas que estarão ao nosso lado e serão eles que ainda darão a mínima para nós.
É preciso saber que sair por aí explodindo, mandando todo mundo se ferrar, não dando a mínima para tudo e chutando o balde, nem sempre é bom. É necessário usar de sabedoria e saber o momento certo de agir, pois como todos sabem existe o tempo para falar e o tempo de ouvir, e claro precisamo usar isso a nosso favor para evitar problemas maiores e não sair magoando as pessoas por coisas banais e fúteis.
A sutil arte de não da a mínima
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